WPA Cracking
A principal ideia por trás do WPA Cracking Attack é se aproveitar de vulnerabilidades existentes na conexão Wi-Fi para brutar a senha de uma rede. Ele consiste em 3 principais passos:
Monitorar um ponto de acesso.
Forçar uma desautenticação de um dos clientes da rede.
Capturar a reautenticação/handshake desse cliente com o ponto de acesso.
Crackear o handshake (bruteforce).
De forma que poderemos saber se alguma das chaves contidas numa WORDLIST
corresponde à senha da rede monitorada.
Definições
WPA/WPA2
Assim como seu antecessor WEP, são protocolo de segurança criados para proteger redes WiFi.
Interface de monitoramento
Normalmente, a interface wireless da sua placa de rede está responsável por capturar apenas os pacotes destinados para o seu computador, ou seja, apenas aqueles enviados pela rede Wifi na qual está conectado. Quando ativamos o modo monitoramento, no entanto, conseguimos inspecionar os mais diversos pacotes de todos os pontos de acesso ao seu redor.
Ponto de Acesso (AP)
São os dispositivos que permitem hosts se conectarem a uma rede, como por exemplo roteadores.
BSSID e ESSID
BSSID diz respeito ao próprio endereço MAC do ponto de acesso; enquanto ESSID/SSID, ao nome público desse.
WORDLISTS
São listas de senhas em plain text geralmente conseguidas por meio de vazamentos de grandes bancos de dados. Elas são comumente utilizadas para testes de password cracking, e uma das mais famosas se trata da rockyou.txt.
4-Way Handshake
Deauthentication Attack
O protocolo IEEE 802.11 (WiFi) possui um "pacote", o qual na verdade trata-se de apenas um frame, de controle chamado deauthentication frame que avisa ao cliente que ele foi desconectado da rede.
Como o protocolo não exige nenhuma encriptação desse frame, se "fingindo" de AP (spoofing), o atacante pode manda-lo conhecendo apenas o endereço MAC da vítima e do ponto de acesso.
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